2 de Julho de 2024
2 de Julho de 2024, farei, faço, sessenta anos, torno-me sexagenário, velhote definitivo. Momentos há que me custa a crer, num "já?!", "como é possível?", pois tantos anseios ainda, outros há em que me espanto num "só agora?", pois Matusalém também me revejo, no alquebrado que deveras sigo.
Pouco acontecerá daqui em diante. Do que antes foi, e que (me) valeu, deixei memória no meu Torna-Viagem. E pouco ou nada acrescentarei desde então. Ou talvez exagere nisso. Pois tenho algumas novidades: sim, tenho ouvido mais Dylan, trouxe-o para esta etapa, quiçá no sonho, esperançoso, de um "simple twist of fate", até porque já sabedor que não é pecado "to know and feel too much within". E nisto sigo ombreando com o meu inseparável companheiro papagaio palrador, este "parrot that talks". O resto...? Virá.
(Para quem não conheça a canção - e por isso incompreenda o postal - deixei versão com legendas.)