Os meus amigos (os reais) - e alguns dos que vão tendo paciência para me aturar in-blog - sabem da minha resmunguice de décadas, desgostosa, com o jornal "Público". Em tempos idos devido ao ror de asneiras que nele se botava sobre Moçambique. Depois também devido ao patetismo histriónico da célula bloquista identitarista que lá pulula, feita de académicos e jornalistas necrófagos do já decomposto império, gente demagoga, atrevida e - pior do que tudo - convencida de si-mesma.
Em suma, não uso ler o periódico. Exceptuava quando o café "Arcadas" dos Olivais vigorava: sendo eu cliente habitual o "sô" João, sportinguista como deve ser, fazia-me acompanhar a bica matinal com o empréstimo do "Record" e por vezes considerava adequado recomendar-me a leitura do Tavares daquele dia, por particularmente acerado face ao estado da nação... Mas agora, falecido o nosso recanto, entretanto comprado por um qualquer "empreendedor" chinês, nem isso. Mas vou ler - masoquista - quando vejo referências a mais uma patacoada "africanista" que por lá tenha florido.