Na semana em que se cumpre um ano sobre a invasão russa da Ucrânia e na qual Putin discursa, ilegitimando este país e responsabilizando o "Ocidente" pela guerra em curso, dado que "Tentaram arrancar as terras históricas da Rússia, o que é agora chamada de Ucrânia", enquanto brande a ameaça de utilizar armamento atómico, uma amiga - conhecida em Maputo - prefere enviar-me a ligação a uma "carta aberta ao presidente da República" emitida pela cidadã Sófia Smirnov (pelo nome presumo ser de ascendência russa ou de dupla nacionalidade). Na qual - tal como o PCP também faz - se insurge contra a condecoração atribuída ao presidente ucraniano, que vitupera como governante corrupto, agente de inúmeros crimes de guerra, cúmplice de militantes nazis, cabecilha de um Estado ditatorial e promotor de actividades criminosas.