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Abr22
A colecção de disparates
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Um pavoroso retrato do país: António Araújo fez uma colecção dos dislates - imundos dislates - que os "intelectuais" nacionais andam a dizer desde há dois meses sobre a guerra na Ucrânia. Está lá o pacote quase todo: o prof. Azeredo Lopes (o único que tem desculpa, pois o tribunal considerou-o intelectualmente inimputável), o prof. Louçã, o prof. Moreira, o prof. Nogueira Pinto, o prof. Pureza, o prof. Rosas, o prof. Soromenho Marques, o prof. Sousa, o prof. Sousa Santos, o gen. Branco, o gen. Costa, o gen. Cunha, aquela deputada em part-time Mortágua e mais uma série quase infindável de tipos aos quais "custa pensar" (como há dias gemeram Sousa Santos e seus acólitos "criminalizados").
Justifica-se mesmo ler as duas páginas, publicadas no Diário de Notícias (que estão com acesso livre) - até porque o recolector coloca as datas em que os dislates foram proferidos, assim sublinhando a espantosa mediocridade (não é cegueira, é mediocridade intelectual) daquilo tudo. E justifica-se não por causa da guerra da Ucrânia, que independe de nós todos. Mas porque os disparates que estes gajos dizem sobre esta guerra são da mesma espécie daqueles que vêm dizendo há anos, há décadas, sobre as coisas do nosso país. E essas dependem de nós. E do crédito que damos a esta tralha de mentes.







