18
Mai22
A Fundação para a Ciência e Tecnologia
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Quando há alguns anos regressei a Portugal meteu-se-me na cabeça (sabe-se lá porquê) cumprir um grau de formação, ainda que já velho. A ideia era voltar a Moçambique e fazer uma investigação. Para isso pedi um financiamento à FCT. Três vezes o fiz, nunca fui avaliado. Pois, das três vezes que tentei, sempre me deparei com uma inenarrável incompetência institucional, uma atrapalhação tecnológica e jurídica que lesava os candidatos. Da terceira, e última, vez que me candidatei mais uma vez coloquei um recurso, dado que a recusa da instituição se prendia - apenas - a um regulamento mal feito. Dois anos depois do meu recurso [Dois anos depois de um pedido de um financiamento para um doutoramento!!!!] recebi uma resposta, assinada pelo presidente: recurso indeferido e se quiser recorra ao tribunal.
Nem respondi, apenas para mim referi: "filho de uma p... imunda!" esse presidente, arrogante que se atrevia a endereçar uma resposta daquelas. Hoje, tantos anos passados, almocei com uma meia dúzia de grandes e velhos amigos em Palmela. Um deles trabalha há décadas na FCT. Estávamos entre imperiais, grelhadas mistas, ginjas da casa e bagaços brancos e recebi este filme de festa FCT, agora realizada, e rimo-nos. Perguntei-lhe se o presidente dele ainda é o mesmo, e ele nem sabe (ou nem quer dizer). "Filho de uma g'randa p...!", digo-lhe eu, falando entre amigos "dos tempos", "se o c..... estivesse aqui dava-lhe com uma cadeira nos cornos". Socialista de m....!. E daria, podereis acreditar nisso. Pois sou dos Olivais.
Entretanto a escandalosa casa comemora-se assim. Agora venham dizer que eu digo palavrões a mais. Escumalha imunda. Clientes, nada mais do que isso. E como este filmeco bem mostra os trastes que ali abancam.
(Peço desculpa pelas reticências mas as minhas mais queridas exigem que não escreva palavrões nos blogs e no FB).