Avisam-me que o governo da República decretou para daqui a algumas semanas a entrada do país num estado de contingência. Surpreende-me, sempre julguei ser esse um estado constante, perpétuo no sentido de ôntico. Afinal não será. E acrescentam-me que se deve tal ao covid, que piora aqui e alhures a olhos vistos. Então, e se assim é, porque decretar para o futuro? Será porque se perspectiva um ocaso? Ou mesmo a antes célebre flatulência-magistral?