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Nov24
O Nó Górdio Moçambicano
jpt
Um amigo - decerto com um sorriso irónico nos lábios porque já me ouviu resmungar diante de ditos de Ana Gomes - envia-me esta foto e trechos das suas declarações. Convém ler (deixo esta ressalva, não tenho a certeza que o que diz sobre a percentagem de donativos no OE moçambicano esteja correcto):
"Frelimo tornou-se uma associação de malfeitores". "Nos 2 mandatos de Nyusi o país regrediu, o nível de pobreza atingiu 70%". "Portugal e outros países doadores da UE (que são quem, de facto, sustenta o orçamento de Moçambique) podem e devem exigir um governo de salvação e a repetição de eleições, e a condenar a repressão violenta." ""O silêncio da CPLP não existe. É uma vergonha. A CPLP não é solidária com os seus povos.".
Deixo uma nota, aproveitando a clareza das afirmações da veterana do PS: aqui tenho comentários (e no whatsapp alguns amigos também me falam no mesmo sentido) duvidando da possibilidade de qualquer acordo, dado o radicalismo das partes envolvidas. Ou da possibilidade de uma qualquer "terceira via".
Mas a solução é simples, qualquer epígono de Alexandre Magno a conhece. A situação é um nó górdio (não, não falo do Kaulza do Arriaga). Desata-se cortando-o. Ou seja, repitam-se as eleições, verdadeiramente supervisionadas (ou seja, não apenas "observadas" por parlamentares da Guiné Equatorial e quejandos...).
É caro repetir eleições? Não é problema. Pois o malvado "ocidente" pagará. Ou então fica assim, os camaradas da China apoiarão...