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Nenhures

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(Postal para o És a Nossa Fé)

Julgo saber que nas últimas temporadas, com esta direcção, houve uma contracção dos gastos com as "modalidades", mas a qual tem convivido com uma continuidade de sucessos desportivos. Presumo também que seja acompanhada pelo esforço na formação desportiva nessas disciplinas - mera presunção minha, pois isso é algo não mensurável apenas pela leitura da imprensa.

Mas o futebol sénior (masculino, agora já é preciso especificá-lo) é a grande mola, moral e económica, do clube. E sobre este todos conhecemos, e sofremos, o que veio acontecendo. O desabar da anterior presidência trouxe o caos. Algo minorado por uma comissão de gestão. E a ascensão da nova direcção, que logo iniciou um trajecto deslustrado, apesar de duas taças conquistadas. Não surpreendeu, pois a situação era péssima. E as declarações, em particular do novo presidente (logo que apenas candidato), não auguravam nada de consistente. O primeiro ano da sua vigência correu muito mal, com decisões improvisadas em cima do legado da comissão de gestão. E o ano seguinte, já com planificação sob responsabilidade de Varandas, assentou em más opções quanto a plantel, equipa técnica, tudo com aspecto de improvisos, infantilidades até. A situação financeira, afiançavam os especialistas, era proto-catastrófica. E os resultados surgiram muito maus. A comunicação da direcção com o "Universo Sporting" seguiu péssima. E tudo culminou com a decisão, arriscadíssima, de contratar Amorim - jovem inexperiente, sem verdadeiras provas. E tornado o terceiro treinador mais caro do mundo, estando o Sporting economicamente de rastos e nas vésperas da crise pandémica. Foi um all in, que a mim - e a tantos - causou estupor e indignação. Pois todo o trajecto da direcção de Varandas não tinha "ponta por onde se lhe pegue". É certo que isso não afrouxou o fervor clubístico, a eterna esperança, os votos de "Força, Rúben Amorim". Mas alimentou descrença, desconfiança. E a percepção de um amadorismo infantil ao leme sob ventos dignos de marinheiros de barba rija.

Um ano passado é óbvio que a opção correu bem. Boas opções em termos de plantel - e sob o modelo que tanto ansiamos, sportinguistas sempre ciosos do clube de formação e não qual placa giratória empresarial, que havia sido nos últimos anos. Bons, como se sabe, em resultados desportivos. Excelente em termos de comunicação (ligação) com o "Universo Sporting" e com a sociedade - Amorim é muito bom nisso, não há membros da direcção a perorar sobre futebol e Varandas amainou a sua verve. E tornou-se verdadeiramente presidente ao pôr no sítio o velho mandante Pinto da Costa, dia em que Varandas assumiu o estatuto de "capitão" que antes tantas vezes invocara a despropósito.

Enfim, aconteça o que acontecer no final deste entusiasmante "jogo a jogo" 20-21, há uma conclusão que se pode já tirar. A da excelência, bem sucedida, da Academia de Alcochete: que lançou ainda imaturos os júniores Varandas, Viana & Companhia, os segurou durante as derrotas, ainda que impiedosamente apupadas pela sempre exigente "moldura humana". E os vê agora, amadurecidos, a entrarem como titulares na selecção de todos nós, sportinguistas.

(Para que não fiquem dúvidas: as ligações incluídas no postal são a textos meus de 2020, 3 deles a zurzir nesta direcção)

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