Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Nenhures

Nenhures

19
Set22

O canal Eleven

jpt

1243340144.0.jpg

Estive a ver o Atletico-Real, o derby de Madrid. Interroguei-me como foi possível que o moçambicano Reinildo tenha jogado durante anos no Benfica B e naquilo dito BSAD, praticamente incógnito, e seja agora titular do poderoso Atlético. Alguém esteve a dormir nos clubes nacionais. E na imprensa "desportiva"...
 
Mas o que me traz aqui ao Muro dos Resmungos é coisa bem diferente. Os jogos espanhóis - e de outros campeonatos - são transmitidos por um canal televisivo chamado "Eleven" (não percebo porque se dá alvará a canais com nomes estrangeiros, deve ser efeito da pandemia de pirosice que grassa). A locução dos jogos neste canal é penosa, pois intercalada com mensagens que os espectadores vão enviando ao canal. Ou seja, está o Modric a ultapassar o Koke e a lançar o Rodrigo e vem o desengraçado locutor anunciar que "A Carolina diz que hoje o Vinicius vai marcar um golo". E se o arisco Correa se enche de brios a fazer o que o flácido João Felix nem imagina somos informados de que "o Marco aposta que hoje alguém será expulso"...
 
Mau feitio, o meu? Pois então tomai nota, e vede se de mim discordais: 38 minutos, andava o Federico Valverde a por a cabeça em água aos "colchoneros" - registai, que o rapaz se prepara para fazer o mesmo à delegação portuguesa ao Catar, coordenada pelo engenheiro Fernando Santos. E diz o locutor, no intervalo da leitura dos "tweets" que vai recebendo: "Valverde vai de vento em pompa"...
 
É isto mesmo, tuítes, elevens e ventos em pompas... E o canal paga-se.

02
Abr22

Bruce Willis

jpt

Moonlighting-stars-Cybil-Shepherd-and-Bruce-Willis

Moonlighting: S1 - Best of David Addison (Bruce Willis)

"Modelo e Detective" (Moonlighting) era uma delícia. Ela (Cybil Shepherd) lindíssima e divertida, ele (Bruce Willis, antes de ser "o" Bruce Willis) engraçadíssimo. Devo ter visto e revisto todos os episódios, naqueles magníficos finais dos 1980s. Do resto do que Bruce Willis fez lembro o "O Sexto Sentido" e o "Pulp Fiction" - das coisas mais sobrevalorizadas de sempre (excepto a boa banda sonora e o parelha Travolta/Jackson que era divertida). Os outros filmes são-me uma amálgama de zapping que não distingo, excepto, como é óbvio, um filme "africano" com a Bellucci. E este por razões que serão óbvias. Enfim, está doente, acabou a carreira. É mesmo o fenecer, constante, da nossa geração.

28
Dez21

CNN Portugal

jpt

logo-cnn-portugal-1280x720.jpg

Há algumas semanas uma estação televisiva portuguesa - há pouco adquirida por um colectivo polarizado por um industrial dos transportes com propaladas ligações ao poder político - atribuiu um dos seus canais ao molde de negócios "franchising", alocando-o ao rótulo CNN. Fê-lo com alarido, a pompa e a cerimónia da gala pirosa, e o vasto apregoar de Doutores comentadores apresentados como "vozes livres e independentes". E logo continuou o seu rumo noticioso que, dizem-me amigos atentos, segue afável para com os poderes incumbentes.
 
Aquando da "abertura" do canal - de facto, um mero "face-lifting" - muita gente, até minha amiga, jornalista e não só, reparou no assunto e saudou a chegada do que se aventou como uma diferente forma de jornalismo televisivo, mais intensa e abrangente, mais problematizadora, se se quiser, ecoando alguma competência e o perfil da estação-mãe, a já velha CNN americana.
 
Hoje o popular SLB mudou de treinador. O tal canal-franchising esteve (pelo menos) entre as 13.45 e as 14.45 a falar do assunto (julgo que antes já estaria, e que terá continuado, apenas refiro o período em que a minha tv esteve ligada), focando a sala de imprensa do Benfica, vazia, enquanto um vasto painel de comentadores dissertava sobre o assunto, tudo emoldurado por um banda sonora repetitiva, um instrumental potenciador de ansiedade. Após as "importantes" declarações, ainda que curtas, do presidente e do treinador de futebol, o painel perorou durante alguns minutos sobre o verdadeiro conteúdo do abraço que ambos haviam trocado.
 
Ou seja, e goste-se ou não da CNN original, em termos de "franchising" isto é o mesmo do que um tipo ir a um Burger King português e comer bacalhau à Brás ou rojões à moda do Minho. Ou, para me centrar no "franchising" na imprensa portuguesa, comprar a National Geographic portuguesa e encontrar uma revista de tipas nuas ou o Le Monde Diplomatique português e receber uma revista de culinária. Por outras palavras, este canal da TVI é uma pura fraude. E são fraudulentos todos os tais Doutores comentadores que ali são colaboradores avençados (de facto sendo colaboracionistas em tamanha fraude).
 
Mas isso ainda é o menos... O que realmente me irrita é a patetice desses que eu conheço que ainda atentaram, saudaram e até aventaram sucessos, a esta tralha mais-do-que-anunciada. Como saberão os que por aqui passam, elementos femininos da minha família vedam-me o uso público do vernáculo. E não será em plena quadra festiva, ainda a 10 dias do libertador Dia de Reis, que vou agredir essa vontade das que me são tão queridas. Por isso fico-me com esta invectiva, dedicada a esses amigos ainda apatetados: ide comer filhoses!! E interpretem-na, à invectiva, como deve ser, pois ida de mim.

02
Dez21

Júlio Isidro e Paulo Dentinho

jpt

inesq.jpg

O Paulo Dentinho é um jornalista da RTP que, entre inúmeras outras tarefas, foi correspondente em Moçambique entre 1997 e 2000, papel no qual se muito se notabilizou. Foi então que nos conhecemos. E, decerto que pelo gosto nas memórias dessa época, de vez em quando tem a paciência de me aturar à mesa, local onde peroramos sobre os bens e os males do mundo.

O Dente é um grande repórter - o que se nota ainda mais num país onde escasseia esse tipo de profissional. E é um gajo porreiro, algo que em alguns segmentos da vida também escasseia. Enfim, há alguns anos um governo dito de "centro direita" - e o qual ele zurzia sistematicamente, algo "gauchiste" que segue - convidou-o para chefiar a informação do canal estatal, coisa inusitada no país que somos. Funções que exerceu durante alguns anos, seguindo com evidente sucesso a sua deontologia de "jornalista não amestrado". Passados alguns anos um outro governo, dito de "esquerda", substituiu-o, o que é normal dado não serem eternos os cargos. E por ser conhecido o apreço possidente pelos "amestrados", funcionários ou avençados. E a RTP emprateleirou-o, o que já não me parece assim tão normal. Ainda que seja, sabe-se, habitual.

 

 

13
Nov21

Um café (sem uísque)

jpt

41419_63754_76043.jpg

O José Navarro de Andrade (de quem sou co-bloguista no Delito de Opinião e no sportinguista És a Nossa Fé) estreou a semana passada o seu programa de entrevistas "Vamos Beber Um Café..." - que passa na RTP2 mas pode ser visto ad aeternum na RTP Play. O Navarro tem a coisa (muito) boa de ser um entrevistador que interpela os seus entrevistados, assim evitando a conversa mole e as proclamações autorais, até pomposas (estas muito em especial habituais nos consagrados). Vi hoje à tarde o primeiro programa: tem uma entrevista muito interessante com a escritora Djaimilia Pereira de Almeida (que acaba de publicar o romance "Maremoto"), a qual nunca li mas que decerto irei ler depois de a ver aqui. Pois é uma entrevistada como deve ser, sem poses, sem "atitudes", e cheia de pertinência e entusiasmo a falar do seu livro e da sua escrita. Segue-se uma entrevista com o escritor Jaime Rocha, a propósito da sua peça versão da "Filoctetes" de Sófocles - e de repente um tipo pode ver uma interessante e animada conversa sobre tragédia grega e sua refracção actual. Coisa rara e preciosa nos tempos actuais.

Deixo as entrevistas para quem tenha vagar...

(Vamos Beber Um Café..., episódio 1: entrevista a Djaimilia Pereira de Almeida)

(Vamos Beber Um Café..., episódio 1: entrevista a Jaime Rocha)

13
Nov21

Recursos Desumanos

jpt

cantona.jpg

Uma amiga telefonou-me a chamar a atenção para este folhetim televisivo, num "lembrei-me de ti, pareces o protagonista...", em risonho sarcasmo a embrulhar, percebo-a, o seu carinho diante do fingimento do desespero que deveras desespera...
 
Sorri, acedi clandestino à Netflix, e vi. O Grande Eric Cantona é o tal rústico protagonista e segue excelente! E recomendo a historieta, tudo aquilo muito bem conseguido.
 

(Bande annonce de Dérapages (Série ARTE, Mandarin Télévision 2020) - ARTE, Netflix)

14
Out21

William Shatner no Espaço

jpt

will.jpg

Posso resmungar, avesso a esta explosão do turismo espacial dinamizada pelos multibilionários - tal e qual o príncipe William, o que mesmo assim não servirá para evitar as invectivas e perdigotos de alguns, logo apupando-me (e ao príncipe, se calhar) como "marxista cultural". Mas mesmo assim vibro com esta notícia de que, aos seus 90 anos, William Shatner, o lendário capitão Kirk da "Star Trek" - série celebrizada nessa magnífica época em que não seria politicamente obrigatório reduzir os heróis Kirk & Spock a um casal homossexual - foi ontem ao espaço. É mesmo caso para entoar esta velha "Where's Capt. Kirk?", que fez algum furor na sua época. E clamar, em frenesim de pogo, "está no espaço...".

(Spizz Energi, "Where's Capt. Kirk")

Mas esta sideral aparição do nonagenário Shatner faz-me regressar ao que dele preferi, a deliciosa série televisiva "Boston Legal", na qual ele surgia como o magistral Denny Crane. Botei sobre essa minha admiração em 2011. E transcrevo agora o postal, não só como memória encantada mas também porque aquela minha apreensão me parece muito actual, até face às tropelias que se vão fazendo aos heróis de ficção:

*****

Só agora sigo na Tvcabo Boston Legal (e apenas para fazer esta entrada sei que a série acabou em 2008). Uma delícia, muito para além de mais-uma-série-de-advogados. Boa produção, e sobre isso passo, ainda que tenha que notar representação e diálogos. Mas o interesse vem ainda mais na forma como transpira a América de Bush, sistematicamente posta no banco dos réus e zurzida pelo nada correcto (mas hiper-contido) Alan Shore (James Spader). Série assim "liberal" casa, e de que modo, com o fantástico até misógino, supra-nada correcto, Denny Crane (o lendário William Shatner, uma espantosa revelação, grande actor). Ou seja como se pode fazer, e em plenos EUA, uma radical crítica dos pressupostos mais direitistas sem cair nas garras da intolerância puritana do "correctismo" que tanto tem azucrinado as pessoas de bem por esse mundo afora.

Depois há uma outra coisa que vale ... platina. A recuperação da amizade máscula, Alan Shore e Denny .... Crane (grande personagem) são uma parelha como as antigas. Numa era em que se deslizou da horrível homofobia para a pérfida homofilia é uma maravilha, e até uma atitude política, assistir a esta dupla, bebedora, fumadora, dois homens amigos. Homens díspares amigos. Boston Legal é (foi?) um manifesto. Elegante, nada linear.

E como não ser fan de

[Denny Crane, 6'59'']

E friso que o meu primeiro olhar para a série foi apenas por causa da recordação do velho "Caminho das Estrelas" ...

 

14
Out21

Generation Kill

jpt

Generationkill_cover.jpg

 

(Generation Kill, Trailer)

Pus-me a ver este mini-folhetim, "Generation Kill", de que nunca ouvira falar. Presumi-o um daqueles reconfortantes produtos fílmicos demonstrativos - sob o realismo necessário, para que disso não venhamos a duvidar - de como os valorosos militares americanos trucidam os seus e nossos inimigos, assim nos apaziguando na garantia de que "vai ficar tudo bem". Enfim, não deixando de o ser também não é exactamente apenas isso. Mas não é o rescaldo da sanguinolenta aventura que me faz botar.
 
Trata-se ali da invasão do Iraque (II) encarada pelas vozes e acções de um conjunto de peões e de um repórter da Rolling Stone (as personagens são verídicas e a reportagem ocasionou um livro, de Evan Wright). Mas o mais interessante é que, a episódios tantos, entravam os tais "Marines" pelos arredores de Bagdad, entre escaramuças e ajuda humanitária, e dei comigo a entreolhar-me diante daquelas paisagens urbanas de casas térreas, num "mas isto é arquitectura portuguesa!?". E depois, mais uns competentes combates percorridos, ao vê-los já dentro da tal Bagdad e eu "mas isto é Maputo!!!", e logo em plena Baixa. Culminando num plano abrangente, a fileira dos velhos veículos (é um dos tópicos do folhetim, a decrepitude do material militar) aproximando-se de Bagdad em plena "Drenagem", a Av. Joaquim Chissano....
 
Ou seja, as artes de enquadramento e de montagem a fazerem de Maputo a devastada Bagdad. E foi aquilo filmado em 2008 (e com grande barulheira, decerto) e não dei por nada..

27
Jun21

Sonhámos Um País

jpt

sonhamos um país.jpg

(Texto para o grupo de Facebook Nenhures - no qual divulgo as publicações deste blog):
 
Algumas impressões ainda a propósito do filme moçambicano "Sonhámos Um País" do Camilo de Sousa e da Isabel Noronha, que foi transmitido na passada semana pela RTP2 :
 
1 - Não vou aqui debater o filme. Pois - e apesar de eu, ao longo dos anos, ter depurado blog(s) e o meu FB dos dichotes alheios mais abrasivos - sobre a temática dos processos independentistas há sempre o risco de se cair num exasperado ambiente de "prós" vs "contras", de invectivas aos "tugas" (neo)colonos e aos "turras" comunistas. E não tenho paciência para isso, o que é razão mais do que suficiente para este meu evitamento.
 
2 - Mas alerto quem não o viu para que se trata de um belíssimo filme. Uma querida amiga - que investigou sobre a história cultural do país mas não é moçambicana e nunca ali viveu -, por mim alertada para a transmissão, escreveu-me "obrigada, chorei ao ver". 
 
Também eu me comovi e não tanto por conhecer o protagonista-realizador. Mas por no filme reencontrar - mesmo num objecto destes, um sofrido memorialismo analítico - os constrangimentos intelectuais impostos pela socialização no nacionalismo e, ainda mais, pelo impacto omnipresente do carisma da I República, em particular de Machel (Samora, como se o nomeia em Moçambique, forma óbvia de exaltante aproximação afectiva). Ilustro isso com a forma como a este se refere um dos três protagonistas do filme, um dos seviciados: repetidamente alude ao "saudoso marechal". Ou como quando Camilo de Sousa refere as instruções recebidas para documentar a situação dos campos de reeducação sendo que depois estes recrudesceram. Isto denota as contradições no poder de então mas também a ambivalência (quase sempre apagada) do próprio Machel. Mas mais interessante ainda, em particular para quem não esteja preso à "avaliação" retrospectiva do processo político - num verdadeiro "ajuste de contas", por vezes apenas revanchista mas na sua maioria devotado a reclamar legitimidade no presente - é reconhecer através do filme a força imensa que teve o moralismo, puritano mas também profundamente racista (e "tribalista", para usar o termo de então), naquela fase política mas também como molde de interiorização de uma forma particular de nacionalismo. Os quais, moralismo e racismo, se mantêm como adubo dos valores que são consagrados, no espaço político e privado.
 
E também por isso, por no filme se encontrarem estes nós górdios ideológicos que demarcam a análise do processo - mesmo num magnífico trabalho como este - que volto a recomendar a entrevista de Camilo de Sousa ao José Navarro de Andrade (a partir dos 30'30'' nesta ligação ao programa "Muito Barulho Para Nada", edição de 22 de Julho de 2020). Ambos sábios, sem oposição nem afronta por parte do entrevistador (como é tão costume na tv) mas uma verdadeira conversa, de facto sobre mundivisões. Desiludidas.
 
3. Nos comentários, no grupo "Nenhures" e em outros murais de FB, percebi que o filme nunca foi projectado ou transmitido em Moçambique. Estreado em 2020 em parte isso dever-se-á à contracção que o Covid-19 provocou. Mas talvez não só, pois presumo que haja algum evitamento local dado que é um objecto de difícil digestão interna: trata-se de uma dolorosa análise crítica "por dentro". Pois o Camilo é um "antigo combatente" e nunca "dissidiu" (para usar a velha terminologia). É então necessário procurar evitar o relativo silenciamento que este tipo de obras sempre promovem - naquele país e em tantos outros. E assim que pelo menos a RTP-África o transmita, o que seria um verdadeiro acto de "serviço público". Mas também que instituições culturais em Moçambique, nacionais ou estrangeiras, organizem a sua projecção pública, nas quais muito mais se induzem debates e memorialismos.
 
4. Sobre o período dos campos não inexistem textos. João Paulo Borges Coelho publicou "Campos de Trânsito" (em 2007) e Ungulani Ba Ka Khosa o "Entre Memórias Silenciadas" (em 2013). Seria interessante saber o impacto que estas obras realmente tiveram no contexto letrado do país. No qual este assunto dos "Campos de Reeducação", e da "Operação Produção", continua a ser mais aludida do que dissecada. E seria ainda mais interessante voltar-se a esses livros, debatê-los, o que é forma de os fazer ler, convocar a curiosidade sobre eles. E também Licínio de Azevedo fez dois filmes incidindo nesse período e na ideologia de moral pública então dominante, "A Última Prostituta" (1999) e "Virgem Margarida" (2012).
 
5. Finalmente quero chamar a atenção para uma excelente tese de doutoramento sobre esta matéria, realizada pelo investigador moçambicano Benedito Machava, "The Morality of Revolution: Urban Cleanup Campaigns, Reeducation Camps, and Citizenship in Socialist Mozambique (1974-1988)" [basta carregar no título que se pode gravar o documento completo]. É tempo desta tese sair do remanso dos esconsos acervos universitários e ser traduzida, publicada e lida. E, acima de tudo, debatida. O mesmo se aplica à tese de doutoramento de Isabel Noronha, co-autora deste filme, intitulada "Tacteando o Indizível", a qual ainda não li mas que decerto será contributo para um debate alargado (e ponderado, se possível) sobre este processo histórico, suas práticas e dimensões ideológicas.

20
Nov20

Documentário sobre o Gulag

jpt

marc garanger.jpg

(Fotografia de Marc Garanger)

A RTP está a transmitir a série documental "Gulag, uma história soviética", em três episódios, um documentário francês realizado por Patrick Rotman, Nicolas Werth e François Aymé (uma entrevista de Rotman aqui). 

Julgo saber que se trata de uma (interessante) iniciativa da nova directora do Museu do Aljube, a qual organizou (e patrocinou) a transmissão deste excelente documentário histórico no canal público de televisão. Bem haja, Rita Rato. 

Deixo os três episódios para quem tenha pressa em ver o magnífico documentário. Para elogios a Rita Rato ler também Alexandre PomarJoão Pedro George, Pedro Correia.

 

Bloguista

Livro Torna-Viagem

O meu livro Torna-Viagem - uma colecção de uma centena de crónicas escritas nas últimas duas décadas - é uma publicação na plataforma editorial bookmundo, sendo vendido por encomenda. Para o comprar basta aceder por via desta ligação: Torna-viagem

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Contador

Em destaque no SAPO Blogs
pub