25
Out20
Um abraço
jpt
Hoje, manhã de domingo, bebo um café, dois mesmo, com amiga que há muito, demasiado, não via, pois ela emigrada. Ainda tão bela, entusiasmante, até balsâmica, como o era aquando nós no liceu e no sempre depois, porventura mesmo mais se me deixar acreditar neste sentir já trôpego. Conversa larga, rápida mas larga. E diz-me que se testou com a competência necessária. E depois foi a casa da mãe, agora octogenária, já viúva: "Mãe, há quanto tempo é que ninguém a abraça?". "Há mais de seis meses, filha". E abraçaram-se, como é óbvio que deve ser.