06
Set23
Um almoço em Sines
jpt
A minha querida amiga - ainda que rabugenta e um pouco instável - Vida levou-me hoje até Sines, onde não ia há anos. Acordara eu às 3.30 da manhã, por mandamentos do psicossomático. Umas horas passadas, já sob Sol enublado, bebera a malga de café (Vumba, que moera na véspera) e comera três figos apanhados na hora. E fizera-me à estrada. Bem depois, já cerca das 13 horas, aportei ao A Nau, restaurante sem ademanes na dita Sines, que também resguarda os clientes numa simpática esplanada. E na qual me deparei com um atendimento simpático, até jovial, mas nisso sem exageros. Para a refeição rápida os meus vizinhos de mesa pediram sardinhas assadas - que vieram a louvar. Eu indaguei se os joaquinzinhos o eram ou se seriam Joaquins. Afiançaram-me da justeza do diminutivo. Convoquei a dose. Não que estivesse esfaimado mas em mim grassava já o apetite, dado o historial desta jorna. Trouxeram-me um arroz de tomate solto, que saudei - detesto o habitual arroz de tomate empapado, "malandrinho" dizem-no, pois pesado, sempre gastricamente aziago. E os peixinhos estavam deliciosos. E quando me encontrei saciado o meu prato tinha este aspecto.
Após o café chegou a (muito em) conta. E assim aqui deixo a nota, para quem passar pela terra da refinaria - ou do "elefante branco", como há quem a diga. Acomode-se no Restaurante "A Nau". Eu, se voltar à região, repetirei...