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Nov24
Um domingo nos Olivais
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Cada vez mais concordo com o Prof. Ventura e seus apaniguados. Pois urge defender os valores pátrios, a nossa identidade e o nosso secular, e correcto, modo de vida. Noto-o ainda mais agora.
Aqui nos Olivais vim, sozinho, ao café de sempre. Agora tornado restaurante chinês - o que a nossa gente bem acolheu dados os séculos de amizade que nos une ao Império do Meio, consagrada em Macau.
Mas há limites que deveriam ser intransponíveis. Sentei-me na esplanada, em busca do modesto crepe. Na outra mesa está uma dezena de estrangeiros a almoçar. Nada de particular fazem. Mas são, e com evidência, de outro sítio e outros modos. Franceses! Depois chega outra dezena de estrangeiros, também estes carregando seus diferentes seres, usos e costumes. Barulhentos estes, e muito (e os homens latagões, como se nigerianos ou vikings). Espanhóis!
Uma situação que anos atrás nunca teria acontecido. Assim degenerado está o bairro, ameaçada a Comunidade. Hesito. Devo partir, largar a minha freguesia a estas diferentes "etnias"? Recuso-me a isso. Peço mais uma Super Bock. E fico. Sou! Um Quadrado de Aljubarrota. Uma Linha de Torres.
Sozinho. E com o prof. Ventura (e o seu coelhinho) na alma.